À tarde do dia 21 de julho, no Instituto de Mulheres Negras do Amapá - IMENA foi marcada pela realização da Oficina de Estética e beleza negra (com auto-maquiagem e traças afro) e a partir das 18h ocorreu a noite Cultural (feira do calçadão, oficina de danças senegalesas e sarau de poesias), evento promovido em parceria com as FULANAS em comemoração ao Dia da mulher negra da America latina e do Caribe, que prossegue no dia 25/07 às 18h30 na Praça do Forte, com uma grande Panfletagem para divulgação na sociedade civil. A lei Municipal nº 1714/2009 de autoria da vereadora Cristina Almeida, INSTITUIU NO ÂMBITO DO MUNÍCIPIO DE MACAPÁ, O DIA MUNICIPAL DA MULHER NEGRA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA.
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Quando se consagrou que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem as mulheres negras, explícita em muitas situações cotidianas.
Nós mulheres negras, ainda permanecemos em condições de desigualdades em relação aos homens (brancos/negros), e as mulheres brancas, tanto nas relações de trabalho quanto na vida social.
Como Vereadora e mulher negra, estamos em alerta para denunciar e combater o racismo e o sexismo. Queremos manter vivas as chamas de resistência da trajetória de luta de nossas ancestrais, mulheres arrancadas da África, do seio de suas famílias, culturas e tradições, e trazidas para este continente Americano.
Temos a certeza de que é possível construir uma sociedade com respeito a diversidade, criando estratégias que visem promover políticas públicas, capazes de contemplar as nossas especificidades, sejam no âmbito da saúde, educação e mercado de trabalho, assim como em todos os aspectos da vida. Não devemos desistir de LUTAR!